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PORTUGAL


Faz um ano e meio. A seleção portuguesa, em momento de renovação, foi ao Brasil para ver do que era capaz, para perceber qual era seu verdadeiro status. E levou 6 a 2. Da goleada sofrida no Distrito Federal naquele 19 de novembro de 2008 à decisão de vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo, nesta sexta-feira, muita coisa mudou para Portugal.

E para melhor. Invicta desde então, a seleção portuguesa tenta dar o troco agora, no jogo que realmente importa. A meta, ao pisar no gramado de Durban, é esquecer o passado e pensar no futuro.

- Aquele jogo teve circunstâncias especiais para a equipe portuguesa. Com o passado, construímos o futuro, mas não temos que pensar nisso. Passou muito tempo. Nesse momento, o conhecimento entre todos é completamente diferente do início do trabalho. Quando jogamos contra o Brasil, tínhamos nove ou dez dias de treino. Nesse momento, fizemos 25 jogos. É substancialmente diferente. Uma das diferenças marcantes é que Portugal, em 25 jogos, sofreu gols em apenas quatro. Isso é o resultado de um maior conhecimento dos jogadores, de um equilíbrio mais sólido. Agora, vai ser diferente. É um jogo de Copa do Mundo.

Deco não enfrenta o Brasil. O meio-campista, com dores lombares, está sendo preparado para as oitavas de final, caso Portugal avance. A equipe que massacrou a Coreia do Norte (7 a 0) pode ter mudanças para o duelo desta sexta-feira. Queiroz disse que são adversários muito diferentes. Na prática, ele estuda montar uma estrutura um pouco mais defensiva.

Por mais que só uma tragédia impensável elimine Portugal da Copa do Mundo (tem que perder o jogo e ver a Costa do Marfim tirar um saldo de nove gols para cair fora), a seleção lusa prefere ainda não se considerar dentro das oitavas de final. Por isso, Carlos Queiroz descartou preservar titulares com risco de suspensão, caso do astro Cristiano Ronaldo.

- Não temos que ter nenhuma recomendação ao Cristiano. Nenhuma. Ele tem que jogar como quando levou o cartão amarelo – afirmou o treinador.

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Bruno Prudêncio

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